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01-04-2003

Pichagens” era o nome que se davam às borradas


Pluralidade

Pluralidade Pichagens” era o nome que se davam às borradas A Propósito de: Aveiro Pintores de «graffitis« em comboios detidos pela PSP A PSP de Aveiro deteve hoje quatro jovens, com idades entre os 19 e 20 anos, suspeitos de pintarem «graffitis« em carruagens da CP, tendo-lhes sido apreendido o material usado para o efeito, disse fonte policial. Segundo fonte do comando distrital da PSP/Aveiro, os alegados «graffitistas« são dois estudantes, um ladrilhador e um desempregado, todos residentes na área de Lisboa, que foram detidos nas imediações da estação de Aveiro «quando se preparavam para actuar«. Numa busca ao veículo em que o grupo se fazia transportar, a PSP diz ter apreendido diversas caixas com o total de 101 latas de tinta spray de várias cores, luvas em latex, e outros produtos destinados à mesma actividade. Na posse do grupo as autoridades encontraram ainda uma caixa com 27 fotografias, ilustrando pinturas efectuadas em diversos pontos do país, bem como um rolo fotográfico, material que também foi apreendido. A PSP atribui a este grupo a autoria de «graffitis« em carruagens de comboios estacionadas em estações de caminho de ferro de Mirandela e Sernada do Vouga Lusa (16 Set). Opinião: Pichagens” era o nome que se davam às borradas feitas com tinta e pincéis em paredes e superfícies afins. Agora elevaram-nas à categoria de arte e naturalmente mudam-lhes o nome – passaram a grafittis. Mas arte, segundo a enciclopédia verbo é: “ARTE, Ver Abstracta (Arte) ; nf Actividade criadora do espírito humano que sem pretender nenhum objectivo prático utilitário pretende dar expressão sensível à realidade objectiva e às experiências do próprio homem. “ De facto os “graffiters”, como gostam de se denominar, parecem encaixar-se na definição, mas fazem-no usando indevidamente propriedade alheia. Abusam da sua condição de candidatos a artistas e infligem pesados danos a terceiros. Mas o graffiti não é arte.É um ataque às nossas comunidades e à nossa qualidade vida. O graffiti suja veículos, edifícios, lugares públicos, e estradas. O graffiti ao destruir os sinais de trânsito condiciona a segurança rodoviária. O vandalismo do graffiti destrói a propriedade e custa aos cidadãos milhares de euros na sua limpeza em cada ano. Mas o graffiti é mais do que apenas uma simples pintura mural que nos pode ou não regalar a vista. Em anos recentes, o graffiti tornou-se um dos meios de comunicação para os negociantes de droga e os grupos envolvidos em diversas desordens citadinas. O graffiti é também uma afronta à autoridade municipal e à autoridade policial. Ninguém é responsável, ninguém os apanha, ninguém os pune. A impunidade com que as nossas autoridades premeiam o vandalismo do graffiti é uma mensagem clara para estes jovens: “hoje fazemos isto e ninguém liga, amanhã faremos o quisermos, que a propriedade e o poder não têm guardiões”. Mas infelizmente os portugueses já se vão habituando ao pacto com a impunidade. As desculpas são sempre as mesmas: falta de efectivos, escassez de meios técnicos, etc. Factos são factos e estes delinquentes vandalizaram agora as carrinhas dos clubes da cidade. Ou o senhores Presidentes de Câmara, Comissários da PSP e comandantes da GNR tomam rapidamente providências ou talvez como acordem um dia com as paredes recentemente pintadas do edifício da CM com os tais graffitis ou com uma das viaturas oficiais com emblemas pintados. Não é preciso muita imaginação para apanhar e punir estes vândalos. É apenas necessária determinação e acção. As medidas a tomar já foram todas descobertas pelo ex-Mayor de Nova York Rudolph W. Giuliani. Deixo apenas um exemplo: qualquer arrumador de carros era obrigado a integrar uma brigada anti-graffiti ou abandona o expediente com que ganha vida e explora o próximo. António Granjeia (16 Set / 18:17)

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